Doações em vez de presentes: aniversário missionário beneficia a Acase

Desde 2020, Lilian Tatiane transforma seus aniversários em ações solidárias; Acase foi a instituição escolhida para a edição de 2025. Mariana Carvalho Em vez de presentes, cestas básicas. Em vez de luxo, missão. Foi assim que a professora Lilian Tatiane escolheu comemorar mais um ano de vida. O que poderia ser apenas uma festa comum se transformou, mais uma vez, em um gesto concreto de amor ao próximo. Intitulada por ela como “Aniversário Missionário”, a celebração pelos 48 anos de Lilian Tatiane reuniu amigos e familiares em uma noite de solidariedade, com o objetivo de arrecadar mantimentos para serem doados à Associação Cristã de Assistência Social e Espiritual. Desde 2020, Lilian adota esse propósito para suas comemorações: converter cada aniversário em uma oportunidade de servir. Neste ano, não foi diferente. Tocadas pelo testemunho da aniversariante, dezenas de pessoas compareceram ao evento levando cestas básicas ou itens essenciais, que agora serão encaminhados pela Acase a famílias em situação de vulnerabilidade. “É o meu jeito de agradecer a Deus por mais um ano de vida. Eu acredito que celebrar com propósito torna tudo mais significativo. Quando a festa termina, o amor continua por meio das doações”, compartilhou Lilian emocionada. O presidente da Acase, Anderson Olivieri, agradeceu publicamente a iniciativa antes de apresentar a instituição aos convidados. “O que Lilian fez, ao optar por um aniversário cujo olhar está para o amor ao próximo, é aquilo que está no centro de coração de Deus. Ele nos chamou a isso, para esse serviço, e ano após ano Lilian tem demonstrado. A Acase se sente honrada por ser o destino dessas doações.” A arrecadação será direcionada às famílias assistidas pelos programas sociais da Acase, especialmente pelo Casa de Jairo, dedicado à visita aos lares de famílias em situação hospitalar acolhidas na Tenda do Acolhimento.
Casa de Jairo completa um ano e ultrapassa 100 visitas a lares de acolhidos em situação hospitalar

Programa da Acase que estende acolhimento para além da Tenda no hospital leva abraço, alimento e oração; Meta de visitas para 2º semestre é estabelecida Túlio Vieira “Estive enfermo, e vocês me visitaram” (Mt 25.36). A frase de Jesus, proferida em contexto de juízo final, ecoa como um chamado para a compaixão concreta — e tem se tornado realidade, semana após semana, por meio das ações do programa Casa de Jairo, da Acase. Em seu primeiro ano de existência, o projeto já ultrapassou a marca de 100 visitas a lares de acolhidos que chegaram à instituição por meio da Tenda do Acolhimento, instalada no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). As visitas ocorrem geralmente às terças, sextas-feiras ou aos sábados, sempre de forma previamente agendada, e, também, muitas vezes, integradas a ações temáticas promovidas pela Acase, como o tradicional Natal Solidário, que amplia o alcance da Casa de Jairo e fortalece os laços entre os voluntários do programa e as famílias atendidas. Apesar das necessidades materiais frequentemente urgentes, o propósito central do Casa de Jairo vai além da ajuda física. “As visitas são, antes de tudo, um tempo de escuta, de acolhimento espiritual, de aconselhamento bíblico e oração. É quando as pessoas se sentem seguras para colocar para fora suas angústias, medos, tristezas — e, muitas vezes, redescobrem a verdadeira esperança, que está em Jesus”, explica Shirley Araújo, coordenadora de Acolhimento da Acase. O impacto emocional e espiritual dessas visitas é visível. Recentemente, ao visitar uma acolhida em Luziânia (GO), Erika Jarjour, voluntária do programa, ouviu algo marcante sobre o formato das visitas. Ela mesma conta: “A família era paupérrima. As condições da casa, precárias. Levamos bastante ajuda material. Entregamos tudo e convidamos todos os presentes na casa a ouvirem o que tínhamos a dizer e, depois, a orarem conosco. A anfitriã na hora disse: ‘Isso é o que mais gosto. Vocês não nos enchem de coisa e vão embora, vocês também alimentam a nossa alma com a oração e a Palavra. Isso me faz tão bem’. Foi gratificante ouvir essas palavras dela”. Ouvida pela reportagem do Jornal da Acase, a acolhida Élida Santos, de Santa Maria (DF), destacou os benefícios do programa: “A Acase apareceu em um momento bem difícil, quando eu estava com o meu filho no hospital. Ela me acolheu, orou por nós. Pensei que tudo pararia ali, naquele acolhimento hospitalar. Mas vieram à minha casa, me visitaram, trouxeram a Palavra, roupas, alimentos. Tem sido muito importante para mim esse acompanhamento do pessoal do Casa de Jairo porque percebo que não estou sozinha”. Criado em junho de 2024, o programa recebeu esse nome inspirado no Evangelho de Lucas, capítulo 8, em que Jesus vai à casa de Jairo, príncipe da sinagoga, para levar vida à sua filha. Portanto, esta é a essência que move cada visita da equipe da Acase: levar vida onde a dor e o sofrimento haviam se instalado. Seja por meio de doações materiais — como cestas básicas, fraldas, roupas, medicamentos ou até móveis —, seja pelo conforto da Palavra de Deus, o projeto tem sido uma ponte entre o hospital e a casa, entre a emergência da dor e a permanência do cuidado. Com a meta de realizar pelo menos mais 50 visitas até o final de 2025, o Casa de Jairo segue firme no propósito de ser presença viva do amor de Cristo nos lares mais fragilizados pelo sofrimento. Para a ACASE, cada porta aberta representa mais do que uma entrega — é uma oportunidade de anunciar a vida, como Jesus fez na casa de Jairo.
Feira do Livro de Brasília tem palestra e lançamento de obra da ACASE sobre leitura em hospitais

Marco Antônio Rosas A Associação Cristã de Assistência Social e Espiritual (Acase) marcou presença na edição 2025 da Feira do Livro de Brasília com duas ações que emocionaram o público e destacaram a força da literatura como instrumento de cura e acolhimento. Na terça-feira, 10 de junho, o presidente da ACASE, Anderson Olivieri, ministrou a palestra “Quando ler é um remédio – A literatura como instrumento curativo e terapêutico”, às 10h da manhã, no Espaço Sema, principal palco do evento. Com cerca de 80 participantes, a apresentação teve duração de meia hora e abordou os benefícios físicos, emocionais e espirituais que a leitura pode proporcionar em ambientes hospitalares. Durante a palestra, Olivieri apresentou o projeto “Ler é um remédio”, realizado pela ACASE no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), onde são distribuídos gratuitamente livros para crianças e adultos internados. A iniciativa busca humanizar a rotina hospitalar e oferecer alento por meio das palavras. O jovem estudante Alisson Costa, de 11 anos, morador do Guará, que acompanhava a palestra, valorizou o empenho da Acase em atuar, por meio da literatura, em ambientes hospitalares. “Eu achei muito legal essa iniciativa da Acase de distribuir livros nos hospitais. Eu já estive internado, realmente é muito monótono esse ambiente. Eu adoraria ter ganhado um livro nesse período”, disse. Ao fim do encontro, Anderson Olivieri reproduziu uma das ações do projeto realizadas semanalmente no HMIB e distribuiu 50 livros infantis aos pequenos presentes. Os títulos entregues incluíam “Bia e as bonecas”, “A Copa do Mundo do Galego” e “Tuca ficou doente, e agora?”, todos de sua autoria. Ao final da palestra, o mais procurado pela criançada foi o livro “Tuca ficou doente, e agora?”. A obra, publicada pela Acase Publicações, encantou tanto os estudantes que participaram da palestra como os que visitaram a feira, promovendo momentos de empatia e reflexão. Marina Fialho, de 14 anos, estudante de Taguatinga, compartilhou sua emoção ao conhecer o livro. “O mais emocionante é saber que o livro conta sobre uma esperança para as crianças enfermas. A história é linda, realmente me tocou”, afirmou. A Feira do Livro de Brasília 2025 aconteceu entre os dias 5 e 14 de junho no Complexo Cultural da República, na Esplanada dos Ministérios, com programação das 8h às 20h20. Esta edição especial teve como tema o meio ambiente e a sustentabilidade e contou com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal. A participação da ACASE reforça o papel da literatura não apenas como ferramenta de educação, mas também como ponte para o cuidado e a espiritualidade, especialmente nos momentos mais delicados da vida.
Projeto Ler é um Remédio é abraçado pelo Mackenzie em campanha solidária de doação de livros

Marco Antônio Rosas A manhã do dia 14 de junho de 2025 foi marcada por solidariedade e incentivo à leitura durante a Feira Literária do Mackenzie, em Brasília. A edição deste ano do projeto Sou Mackenzista e faço a diferença, que mobiliza alunos do Colégio Mackenzie em ações sociais, teve como instituição beneficiada a Associação Cristã de Assistência Social e Espiritual (Acase). A ação envolveu a arrecadação de livros infantis ao longo de todo o mês de junho, destinados ao projeto Ler é um remédio, da Acase. Voltado a crianças hospitalizadas no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), o Ler é um remédio distribui literatura com o objetivo de levar alívio, amor e distração para os pequenos internados. Durante o mês, os alunos da Educação Infantil foram incentivados, em sala de aula, a doar livros já lidos, exercitando desde cedo valores de empatia e generosidade. A mobilização rendeu frutos: ao todo, foram arrecadados 540 livros infantis, repassados oficialmente à Acase durante a Feira Literária. A presença da Acase no evento foi marcada pela Tenda do Acolhimento, espaço onde a instituição pôde divulgar suas atividades, apresentar o impacto de seus projetos e dialogar com o público. Voluntárias da associação distribuíram mais de 300 encartes de apresentação, enquanto a Lojinha da Acase ofereceu ao público camisetas, ecobags, canetas e livros institucionais, com vendas integralmente revertidas ao trabalho da instituição. Monique Olivieri, diretora de eventos da Acase, celebrou a parceria com entusiasmo: “Estamos muito gratos ao colégio Mackenzie, em especial à coordenação da Educação Infantil, destacando a pessoa da Laura, coordenadora, por ter nos aberto a porta para divulgar o trabalho da ACASE. Isso é muito importante para a instituição e, creio eu, ajuda também as crianças, ainda tão pequenas, a formarem uma consciência cristã e humana de amor ao próximo”. A iniciativa reforça como ações simples, como a doação de um livro, podem gerar impacto significativo — tanto em quem doa quanto em quem recebe. Ao unir educação, solidariedade e literatura, o projeto Sou Mackenzista e faço a diferença mostra que cultivar valores sociais começa desde cedo e rende frutos para toda a sociedade.
Presidente da Acase participa de curso intensivo de Capelania Hospitalar em São Paulo e visita casa de apoio

Marco Antônio Rosas Entre os dias 1º e 4 de maio, o presidente da Acase, Anderson Olivieri, participou do Curso de Capelania Hospitalar Nível 1, promovido pela Associação Capelania na Saúde (ACS), em São Paulo – SP. O treinamento foi realizado sob a direção-geral de Eleny Vassão, referência nacional no campo da capelania hospitalar. Com mais de 40 anos de atuação em hospitais paulistanos, Eleny Vassão é capelã, escritora e autora de dezenas de livros que abordam sobre o cuidado da alma no ambiente hospitalar. Durante os quatro dias de curso intensivo — das 8h às 18h —, foram ministrados diversos módulos voltados à formação de capelães voluntários, com foco no acolhimento integral do paciente e na atuação sensível e ética nos hospitais. Entre os temas abordados estiveram: Teologia do sofrimento; O que é um hospital; Relacionamento com o profissional da saúde; Visão geral da capelania hospitalar; Quem é o paciente; Normas para visitação hospitalar; A igreja na assistência domiciliar; As bases do aconselhamento bíblico; Preparo emocional do visitador; Noções básicas sobre Cuidados Paliativos; Artesanato no hospital; Aprendendo a ouvir; e Ética cristã. Para Anderson Olivieri, a experiência foi transformadora: “Foram quatro dias incríveis. A capacidade técnica de todo o time da ACS é altíssima. Foi um privilégio ouvir a Eleny nesses dias, maior autoridade no Brasil em capelania hospitalar, bem como todos os demais palestrantes, que demonstraram profundidade de conhecimento nos temas”, afirmou. Ele também destacou a importância prática da formação para o trabalho já desenvolvido pela Acase: “Tenho certeza de que muita coisa aprendida aqui será aplicada na Tenda do Acolhimento, assim como em todos os programas da Acase. E espero continuar tendo a possibilidade de beber nessa fonte incrível que é a ACS. Temos, na Acase, muito a aprender com eles”, completou. Generosamente, no último dia de palestras, a coordenadora Eleny Vassão convidou o presidente da Acase para contar aos colegas sobre o trabalho desenvolvido em Brasília pela instituição. Anderson Olivieri aproveitou a oportunidade para relatar a história que motivou a criação da Acase e, em seguida, explicou como acontece o acolhimento hospitalar realizado pela instituição. “Senti-me honrado com o espaço cedido pela Eleny, que é exemplo não só de profissionalismo como de doçura e sensibilidade”, pontua Olivieri. A Associação Capelania na Saúde (ACS) oferece cursos presenciais e on-line voltados a todos os interessados em atuar como capelães hospitalares ou aprimorar seus conhecimentos sobre cuidado espiritual e emocional no contexto hospitalar. Mais informações podem ser encontradas no site oficial da instituição: https://capelanianasaude.org.br. Casa do Aconchego Em 30 de abril, um dia antes do início do Curso de Capelania Hospitalar Nível 1, o presidente da Acase, Anderson Olivieri, visitou a Casa do Aconchego, que é uma casa de apoio para famílias com filhos em tratamentos hospitalares em São Paulo. Sandra Tenório, coordenadora da Casa, foi a responsável por acompanhar o líder da instituição brasiliense na visitação. Ela descreveu em detalhes todas as atividades desempenhadas pela Casa do Aconchego, que é vinculada à Associação Capelania na Saúde, além de ter percorrido as dependências do local com o presidente da Acase. “Esta Casa é referência no Brasil entre as casas de apoio para atendimento extra-hospitalar às crianças com doenças graves. Estar aqui, para nós, que temos sonhos grandiosos para a Acase, inclusive de construção de uma casa para essa finalidade, é motivo de alegria. Todos que fazem a Casa do Aconchego estão de parabéns”, declarou Anderson Olivieri. A Casa do Aconchego está localizada na Rua Veríssimo Glória, 126, em Sumaré, São Paulo.
“Mesa Acolhedora”: sopas, palavras e orações aquecem corações no HMIB

Ação noturna da ACASE atende pacientes vulneráveis com alimentação e acolhimento no pronto-socorro …………………….Túlio Vieira……………………. Em meio ao frio típico da Capital Federal nos meses de maio e junho e à espera silenciosa dos corredores do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), um novo gesto de solidariedade tem feito diferença na vida de muitos. Desde o dia 23 de maio, quinzenalmente, às sextas-feiras, voluntários da Associação Cristã de Assistência Social e Espiritual chegam ao local com panelas fumegantes, corações dispostos e mãos estendidas. Este projeto criado no mês de maio inclusive já ganhou status de programa da Acase e passa a ocupar o calendário fixo de atividades da entidade, que já conta com Tenda do Acolhimento, Ler é um remédio, Casa de Jairo e Ajudando a salvar vidas, uma gota de cada vez. O novo programa, chamado “Mesa Acolhedora”, nasceu do desejo de oferecer mais do que uma refeição: ser uma presença amiga, uma escuta atenta, um abraço em forma de oração. As ações acontecem no período noturno, em frente ao pronto-socorro do HMIB, quando o frio aperta e a fome se junta à angústia de quem espera atendimento, muitas vezes por horas a fio. Em cada edição do Mesa Acolhedora, são entregues em média 140 porções de sopa ou canja, cuidadosamente preparadas e servidas por um time de pelo menos 7 voluntários. Além do alimento, eles oferecem palavras de encorajamento e orações a quem deseja, promovendo acolhimento espiritual e emocional. “A sopa veio em uma hora abençoada”, disse dona Maria do Rosário, de Luziânia (GO), que aguardava atendimento para a neta de três anos. “A gente chega aqui sem saber quanto tempo vai esperar, e sem dinheiro para comprar comida nesses lugares caros do Plano Piloto. E esses dias têm sido tão frios… foi um alívio no corpo e no coração.” Segundo os organizadores da ACASE, a escolha do HMIB como ponto inicial do projeto se deu justamente pelo fluxo constante de pacientes vulneráveis, especialmente mulheres, crianças e acompanhantes que passam a noite no hospital sem acesso a alimentação adequada. As lanchonetes da região fecham cedo, e muitas famílias vêm de longe, sem condições de se alimentar enquanto aguardam. “Queremos levar não só o alimento, mas também um pouco de fé e esperança. Às vezes, uma palavra faz mais diferença do que a própria sopa”, diz Suelene Castro, voluntária que, na estreia do programa, preparou a sopa e ainda marcou presença na distribuição. Daniella Heloísa, filha de Suelene, concorda com a mãe: “É com o coração transbordante que estamos aqui para trazer comida, mas vai muito além disso. Nosso principal objetivo é anunciar Cristo por meio da ação”. O Mesa Acolhedora é para todos. Uma das grandes alegrias da ACASE nesse programa é também poder servir os colaboradores do Hospital. Funcionários responsáveis pela segurança, limpeza e servidores administrativos da unidade são frequentemente vistos na fila da sopa. Com a chegada do inverno, a ação tem sido vista como providencial. A expectativa da ACASE é distribuir, até o final do ano, mais de duas mil porções, para que, assim, mais corações sejam aquecidos — por dentro e por fora.
Abraços que curam: ACASE leva afeto ao HMIB no Dia do Abraço

Em ação especial, voluntários ofereceram abraços e acolhimento a pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde …………………….Túlio Vieira……………………. Em um lugar marcado pela espera, pela dor e pela esperança, um gesto simples reacendeu sorrisos e emocionou pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde. Em homenagem ao Dia do Abraço, comemorado no dia 22 de maio, a Associação Cristã de Assistência Social e Espiritual (ACASE) promoveu uma ação especial de carinho e acolhimento no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Dez voluntários se espalharam pelo hospital segurando cartazes com frases como “Posso te dar um abraço?” e “Aceita um abraço?”. O resultado foi um festival de sorrisos e encontros comoventes. A receptividade foi imediata: a maioria dos que passavam não hesitava em abrir os braços e receber o gesto afetuoso, em meio à rotina tensa e, muitas vezes, angustiante de quem está em um hospital. “Foi o abraço que desejei mais cedo, pouco antes de levantar, tanta era a minha aflição e que agora, poucas horas depois, recebo com os olhos marejados de emoção”, comentou Marli Cunha, que acompanhava a neta em consulta de rotina com nefrologista. “A gente realmente se sente percebida, é como se Deus mandasse alguém para nos lembrar que não estamos sozinhos”, ela completou. A iniciativa foi pensada como uma forma de transmitir amor, empatia e conforto em um ambiente onde gestos como esse fazem toda a diferença. De acordo com o vice-presidente da ACASE, Yan Victoria, o abraço é uma forma poderosa de comunicação não verbal, que transmite apoio e solidariedade sem precisar de palavras. “Queríamos marcar esse dia com algo simbólico, mas profundo. Um abraço pode mudar o clima de um lugar, e vimos isso acontecer hoje”, afirmou Márcia Olivieri, uma das voluntárias da ação. “Teve gente que se emocionou, que agradeceu com lágrimas nos olhos. É bonito ver o quanto o carinho gratuito ainda toca as pessoas.” A ação se somou às demais iniciativas da ACASE no HMIB, como os programas Tenda do Acolhimento, que acontece às segundas, quartas e quintas-feiras pela manhã; o Ler é um remédio, de distribuição gratuita de literatura a crianças, jovens e adultos; e o recém-criado Mesa Acolhedora, que oferece sopas e palavras de conforto aos pacientes durante a noite (págs. 8 e 9). A instituição tem se consolidado como uma presença de cuidado integral — corpo, mente e espírito — entre os que mais precisam. Entre um abraço e outro, ficaram as memórias de encontros breves, mas significativos. E a certeza de que, muitas vezes, o que mais precisamos não custa nada — apenas um pouco de atenção e braços abertos.
Nova sede da Acase amplia atendimento a pessoas em situação hospitalar

A Associação Cristã de Assistência Social e Espiritual (Acase) inaugurou, em fevereiro, sua nova sede, localizada no Centro Empresarial Santa Cruz, que fica na 705/905 Sul, bloco A, próximo ao Colégio Batista. O novo espaço, equipado de estruturas que facilitam a caridade e a doação, reforça o compromisso da entidade com a solidariedade e o apoio a crianças e famílias vulneráveis em situação hospitalar. O local funciona como ponto de recebimento de doações essenciais para famílias carentes. Entre os itens arrecadados estão cestas básicas, roupas infantis, fraldas, agasalhos, roupas de cama e artigos para bebês. Além disso, a nova unidade funcionará como sede administrativa da Acase, o que a torna o principal local de reunião da diretoria da entidade, facilitando assim a coordenação e o planejamento de ações assistenciais. Por fim, quem visita a unidade ainda tem a chance de comprar itens na Lojinha da Acase, uma estante repleta de itens personalizados da entidade, cujas vendas são integralmente revertidas à Acase. Com a ampliação da estrutura, a Acase pretende fortalecer sua atuação na comunidade, promovendo campanhas de arrecadação e ampliando a assistência a quem mais precisa nos hospitais. A expectativa é que a nova sede facilite o engajamento de voluntários e doadores, proporcionando um atendimento mais ágil e eficiente às famílias atendidas. A Acase tem se destacado pelo trabalho contínuo de assistência social e espiritual, levando ajuda e esperança a inúmeras pessoas no Hospital Materno Infantil de Brasília. A inauguração da nova sede representa mais um passo importante na missão da entidade de transformar vidas por meio da solidariedade e do compromisso com o próximo, conforme os mandamentos deixados por Jesus Cristo.
Gestão da Acase: departamentos operacionais são criados, e diretoria é nomeada

Em reunião realizada por videoconferência no dia 8 de janeiro de 2025, o presidente da Acase, Anderson Olivieri, oficializou a criação de seis departamentos dentro da estrutura operacional da instituição. São eles: Diretoria de Programas; Diretoria de Acolhimento; Diretoria de Discipulado; Diretoria de Recursos; Diretoria de Eventos; e Diretoria de Comunicação. A formação dessa estrutura de gestão, que objetiva organizar e otimizar ainda mais as atividades da instituição, é uma resposta do dirigente ao crescimento da atuação social e espiritual da Acase. Os seguintes diretores foram nomeados: Erika Jarjour (Programas); Shirley Araújo (Acolhimento); Alex Queiroz (Discipulado); Alexandre Miguel (Recursos); Monique Olivieri (Eventos); Lucas Ferreira (Comunicação). A Diretoria de Programas é o departamento responsável por gerenciar três dos quatro programas atualmente presentes no rol de atividades da Acase: Tenda do Acolhimento; Ler é um remédio; e Ajudando a salvar vidas, uma gota de cada vez. O outro programa, Casa de Jairo, fica sob responsabilidade da Diretoria de Acolhimento, a qual, nas palavras do presidente da associação, é a primazia da Acase. Departamento voltado ao público interno, a Diretoria de Discipulado ocupa-se de capacitar, treinar e desenvolver, nas doutrinas básicas da fé cristã, os voluntários, associados e apoiadores da Acase, a fim de promover nestes um relacionamento de amor com Deus e de gerar crescimento espiritual em nossa comunidade. Já à Diretoria de Recursos, cabe estabelecer diretrizes e planejar mecanismos que viabilizem a captação de recursos, a fim de que as obras sociais da Acase aconteçam, conforme idealizado e sonhado pela instituição. Por sua vez, a Diretoria de Evento encarrega-se de organizar e promover as atividades extraordinárias da entidade, como Dia das Crianças da Acase e Natal Solidário, entre outros. Por fim, a Diretoria de Comunicação é responsável pela comunicação institucional da Acase, cabendo-lhe promover e desenvolver estratégias de comunicação e divulgação das informações. Ao nomear o time de diretores, o presidente da Acase, Anderson Olivieri, ressaltou a importância do trabalho coletivo e reforçou suas expectativas com a composição: “Estou certo de que a Acase tem agora um time de primeira linha para avançar nesse trabalho que vai além de um trabalho social ou filantrópico, constituindo-se verdadeiramente numa missão de vida cujo objetivo é anunciar aquele que é o caminho, a verdade e a vida”. A Acase conta, ainda, em sua estrutura, com uma diretoria associativa, a qual é constituída, por força estatutária, de presidente, secretário, tesoureiro e três conselheiros fiscais. Além das diretorias associativa e operacional, a entidade tem ainda um eixo espiritual (organograma ao lado). Este será desempenhado por uma igreja evangélica disposta a contribuir em oração e cobertura espiritual com a Acase.
Tenda do Acolhimento passa a funcionar às segundas e quartas-feiras no HMIB

Programa que deu origem à Acase, a Tenda do Acolhimento, antes em operação apenas às quintas-feiras, desde 3 de fevereiro, passou a funcionar também às segundas e quartas-feiras. Dessa forma, o público que visita o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) ganha novas oportunidades de acessar um espaço, na entrada do hospital, dedicado ao acolhimento, ao abraço e ao amor ao próximo. A ampliação era uma das metas da instituição desde o final do ano passado. Embora já dispusesse de autorização da Gerência de Voluntariado do HMIB para operar todos os dias da semana pela manhã, a Acase, em fase de estruturação, montava a Tenda do Acolhimento apenas às quintas-feiras. Com o aumento do número de voluntários e o crescimento da instituição, a expansão tornou-se possível. Erika Jarjour, Diretora de Programas da Acase, comemora a ampliação: “Queríamos incluir as segundas e quartas em nossa agenda de montagem da Tenda logo no início de 2025. E deu certo! Capacitamos os voluntários, estruturamos a operação de montagem da Tenda e, agora, entregamos às pessoas em situação hospitalar do HMIB mais oportunidades de acolhimento”. Primeira pessoa acolhida após a ampliação, Ingrid Souza valoriza a existência do espaço e não esconde a alegria ao saber do crescimento do programa: “Desejo que Deus dê condições a vocês de continuarem este trabalho. Isso é de uma importância para nós, pacientes carentes, que vocês não fazem ideia”. A partir de agora, de acordo com a Diretora de Programas, a meta passa a ser a ampliação da Tenda do Acolhimento para todos os dias da semana, pela manhã, no HMIB. A previsão de cumprimento dessa meta é para o segundo semestre de 2025.